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sábado, 23 de maio de 2009

Minha Casa Minha Vida divide opiniões





Programa Federal prevê construir um milhão de casas



Crise econômica e projeto “Minha Vida Minha Casa” norteiam discussões do segundo dia do 3º CONSIM, Congresso Sul Imobiliário, que acontece em Gramado, no Serrano Resort.



O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, criticou duramente a postura do Governo Federal ao avaliar o programa lançado recentemente “Minha Vida Minha Casa”. Na opinião de Viana, o Governo errou no foco ao se preocupar somente com a questão econômica do país e esquecer-se da ordem estrutural e social. “O Governo lançou um projeto para a economia e não para resolver a questão social do país, que é grave”, disse ele ao lembrar que os principais centros do país não possuem infraestrutura necessária para receber as casas que estão sendo anunciadas. “Não adianta o governo viabilizar a aquisição de casas, se não há infresrutura e terrenos disponíveis para a sua construção”. Uma solução apontada por Viana seria estender o valor destinado ao programa Minha Casa Minha Vida para o financiamento de imóveis usados. Segundo o corretor, existem no país quatro milhões de imóveis usados disponíveis e, ao contrário do que o Governo acredita, também iria gerar economia com a movimentação das indústrias periféricas da construção civil.



O ex-governador do RS, Germano Rigotto, é favorável ao programa, pois em sua opinião o Minha Casa Minha Vida irá ativar a construção civil, a economia e, em especial, vai atender as pessoas de baixa renda. No entanto, o programa não vai resolver todo o problema habitacional do Brasil. Para Rigotto deve haver uma parceria entre o Governo Federal, estadual e municipal, para a viabilização do projeto, especialmente na disponibilização de áreas. Rigotto é sensível a opinião do Creci, quando se fala em disponibilizar parte dos recursos para imóveis usados. Para ele “uma coisa não inviabiliza a outra”, avaliando que o programa pode se dividir recursos para construções habitacionais populares e parte pode ser utilizado para facilitar a aquisição de imóveis usados que estão estocados no Brasil.

Para o Ex-governador do RS, Germano Rigotto, a política nacional acertou ao desonerar setores da economia, como a de materiais de construção, pois essa iniciativa deu continuidade ao crescimento econômico. No entanto, ainda há necessidade de novas medidas e ações governamentais para o país continuar no caminho do crescimento. Em sua palestra Reforma Tributária e Incentivo aos Negócios Imobiliários no Sul do País, ele apontou que a crise financeira externa continua sem solução, a economia mundial sofre forte deterioração, porém o Brasil reúne condições mais favoráveis para enfrentar crise. Na opinião de Rigotto, as adotas medidas pelo governo têm atenuado os impactos e permitirão uma saída mais favorável para o Brasil. Para ele, o Brasil será um dos primeiros países a sair da crise.

O Ex-Governador ainda exemplificou que nas crises anteriores, a política econômica agravava a situação do país e, os juros subiam, o resultado primário aumentava, a dívida pública aumentava, cortavam-se os investimentos e havia queda do produto, aumento do desemprego e fragilidade da economia. Ele animou a platéia composta por corretores e corretoras de Imóveis, quando apontou que o Brasil é um dos países menos atingindo, e que existe uma solidez macroeconômico o Brasil, pode adotar medidas contracíclicas, amortecendo o impacto da atual crise sobre o País, houve afrouxamento da política monetária; e as medidas físicas compensatórias, a desoneração e ampliação do investimento público. Rigotto apresentou que as principais medidas de combate a crise ele apontou que é preciso reduzir o compulsório Incentivo à Construção Civil, e financiamento a agricultura, criação da Caixa Banco de Investimento.

O 3º CONSIM encerra amanhã com o debate sobre a Perspectiva para o Crédito Imobiliário, com os painelistas, Camilo Fortuna Pires, Diretor da Companhia Província de Crédito Imobiliário, Plínio Graef, Superintendente Regional da CEF, Luiz Antônio Nogueira de França, presidente da ABECIP e Osmar Rincolato Pinho, Diretor do Depto de Empréstimos e Financiamento do Bradesco.

O evento conta com Realização CRECI-RS, Co-Realização, COFECI, CRECI-PR e CRECI-SC. Patrocínio Master CORSAN e Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano. Patrocínio Caixa Econômica Federal, Companhia Província, Casa Soft, IGEP-IBREP-IPAEP. Apoio Grupo CAPA, Imóvel Class, Revista Voto e Chocolates Florybal. Apoio Institucional ACM, Secovi/Agademi, Sinduscon, CRC/RS, CRA/RS, OAB, Colégio Notarial e Colégio Registral.



Mais informações sobre o evento no site www.3cosim.com.br

Informações sobre o setor: www.creci-rs.gov.br



Fotos Samanta Vargas:

Ex-Governador Germano Rigotto presente no evento





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Rozangela Allves

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